terça-feira, 28 de junho de 2011



Ele poderia ser uma sensação boa, dessas que os ventos de fim de tarde de verão trazem junto com as ondas do mar. Ele poderia ser a calmaria de domingo e a tempestade de uma segunda feira atordoada. Ele poderia ser doce feito meu serenata de amor no sofá da sala; e o amargo que o jiló deixa passeando nos meus lábios. Ele poderia ser o sorriso que me faz levantar da cama e a lágrima que me impede de sair dela. Ele poderia ser o meu melhor amigo, ou apenas mais um estranho que passou ao meu lado na rua. Ele poderia ser a luz que me salvaria de mim mesma ou a escuridão que me protegeria do mundo. Ele poderia ser o carinha que me conquistaria no cinema ou apenas um que derrubaria refrigerante no meu vestido predileto. Ele poderia ter sido o meu tudo, mas escolhera ser o meu nada.

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