quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Atitude pelo amor.



Ela estava inquieta. Sozinha em casa, deitada na cama, lendo seu livro favorito e com os dois fones nos ouvidos... Algo a incomodava. E ela sabia o que era. Imediatamente ela desliga a música e disca o numero do seu melhor amigo. O telefone toca três vezes, e ele atende:


- Alô?

- Oi, sou eu.

- Disso eu sei, amor (risos) diga.

- Eu estou sozinha em casa, e tem algo me incomodando, e eu preciso te falar.

- Fale, pequena.

- Eu acho que, primeiramente, devo te pedir desculpas. Desculpa por ter pisado em você. Desculpa por
fazer você ter que me levantar inúmeras vezes. De fazer você ver o que não queria que eu fizesse outra vez. Espere, não diga nada ainda. Apenas escute por enquanto. Vou falar logo de uma vez. Eu abri meus olhos. Eu gosto de você. Eu sempre fui teimosa em relação aos meus sentimentos, admito. Mas você não deve mais ser o meu melhor amigo. Creio que vai ser melhor pra mim, e melhor pra você. Amizade não dá mais entre nós...

- Ei. - Ele a interrompe, respira e prossegue- Pequena, você sabe que eu te amo, não faça isso comigo.

- Não estou fazendo nada contigo. Amizade é pouco pra nós dois. Eu sei que esse seria o seu papel,
mas vou roubá-lo hoje. A partir de hoje, quero que sejas meu namorado. Aceitas?

- Aceito. Sim. Claro.
Os dois ficam em silêncio por um tempo, que é quebrado com risadas de ambos os lados

- Pequena, me faz um favor?

- Depende.

- Abre a porta. Sei que você não gosta de ficar sozinha. Vim te fazer companhia e quando eu ia bater na porta, o meu celular tocou.

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