domingo, 29 de janeiro de 2012

Ela ama, ama até demais e se machuca mais ainda.

Pobre coitada, teve seu coração quebrado inúmeras vezes, teve seus pensamentos e vontades negadas em tantos momentos. Ela é aquele tipo de menina que quando se dá conta, já está amando. Ela finge não se importar, finge não sentir, finge não amar. Mas ela se importa mais que ninguém, ela sente até demais, ela ama e ama muito. Ela só está cansada de não ser notada, ela está jogada em um canto qualquer assim como um caderno velho. Ela escreve o nome dele na contracapa de seu caderno e nos seus pulsos sempre, para que se lembre de como ele a fez feliz. Uns dizem que ela é tão boba, tão iludida... Mas ela apenas ama. Ela é cheia de problemas e cheia de soluções, ela inventa um mundo para si mesma para que possa fugir dessa sociedade a qual faz parte, mas que não se encaixa. Assim que essa menininha da mamãe se sente, ela não se encaixa. Ela tem poucos amigos verdadeiros, mas menos do que tinha no passado. Ela olha pra trás as vezes e vê que tanta coisa mudou, tantas coisas talvez tenham sido jogadas fora por um amor que não valeu a pena. Ela ama escrever, é como se escrever tivesse no sangue dela. É como se, quando ela escreve, ela fugisse para um mundo só dela. Ela é única, única, só não entende isso. Ela pensa: "Como alguém, tão insignificante como eu pode ser única? Impossível." Diz em tom irônico. Ela usa a ironia e a arrogância como uma arma. Ela é apenas ela mesma, alguém que é exageradamente imperfeita. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário